quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Everyday I Love You 


I don't know, but I believe
That some things are meant to be
And that you'll make a better me
Everyday I love you

I never thought that dreams came true
But you showed me that they do
You know that I learn something new
Everyday I love you

'Cos I believe that destiny
Is out of our control (don't you know that I do)
And you'll never live until you love
With all your heart and soul.

It's a touch when I feel bad
It's a smile when I get mad
All the little things I am
Everyday I love you

Everyday I love you boy
Everyday I love you

'Cos I believe that destiny
Is out of our control (don't you know that I do)

And you'll never live until you love
With all your heart and soul

If I asked would you say yes?
Together we're the very best
I know that I am truly blessed
Everyday I love you
And I'll give you my best
Everyday I love you

(Boyzone)

sábado, 5 de fevereiro de 2011




A beleza? A beleza é indescritível...

há alturas em que pensamos que a beleza se vê, que se toca... mais tarde aprendemos que se cheira, que se sente, e de repente é um enorme sentimento indescritivel porque o que se vê, toca, cheira e sente tem tantas variantes e cambiantes quantas as pessoas que as experiênciam e é único em cada um de nós...


 (Hermínio Martins)

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011


Tenho aprendido com o tempo que a felicidade vibra na frequência das coisas mais simples. Que o que amacia a vida, acende o riso, convida a alma pra brincar, são essas imensas coisas pequeninas bordadas com fios de luz no tecido áspero do cotidiano. Como o toque bom do sol quando pousa na pele. A solidão que é encontro. O café da manhã com pão quentinho e sonho compartilhado. A lua quando o olhar é grande. A doçura contente de um cafuné sem pressa. O trabalho que nos erotiza. Os instantes em que repousamos os olhos em olhos amados. O poema que parece que fomos nós que escrevemos. A força da areia molhada sob os pés descalços. O sono relaxado que põe tudo pra dormir. A presença da intimidade legítima. A música que nos faz subir de oitava. A delicadeza desenhada de improviso. O banho bom que reinventa o corpo. O cheiro de terra. O cheiro de chuva. O cheiro do tempero do feijão da infância. O cheiro de quem se gosta. O acorde daquela risada que acorda tudo na gente. Essas coisas. Outras coisas. Todas, simples assim. (...)

(Ana Jácomo)

"Ela é intensa e tem mania de sentir por completo, de amar por completo e de ser por completo. Dentro dela tem um coração bobo, que é sempre capaz de amar e de acreditar outra vez. uma solidão de artista e um ar sensato de cientista. (…) tem aquele gosto doce de menina romântica e aquele gosto ácido de mulher moderna."

(Caio F. Abreu)


"Na fé, eu sou capaz de me dizer, com amorosa humildade, que grande parte das vezes eu não sei o que é melhor para mim. Eu não sei, mas Deus sabe. Eu não sei, mas minha alma sabe. Então, faço o que me cabe e entrego, mesmo quando, por força do hábito, eu ainda dê uma piscadinha pra Deus e lhe diga: "Tomara que as nossas vontades coincidam". Faço o que me cabe e confio que aquilo que acontecer, seja lá o que for, com certeza será o melhor, mesmo que algumas vezes, de cara, eu não consiga entender."

(Ana Jácomo)


I miss you ... and I wish you were here..

"A culpa minha, maior, é meu costume de curiosidade de coração. Isso de estimar os outros, muito ligeiro, defeito esse que me entorpece. Sofrimento passado é glória, é sal em cinzas. O que existe da alma é a reza... quando estou rezando, estou fora de sugidade, à par de toda loucura."


(Guimarães Rosa)


Às vezes, na estranha tentativa de nos defendermos da suposta visita da dor, soltamos os cães. Apagamos as luzes. Fechamos as cortinas. Trancamos as portas com chaves, cadeados e medos. Ficamos quietinhos, poucos movimentos, nesse lugar escuro e pouco arejado, pra vida não desconfiar que estamos em casa. A encrenca é que, ao nos protegermos tanto da possibilidade da dor, acabamos nos protegendo também da possibilidade de lindas alegrias. Impossível saber o que a vida pode nos trazer a qualquer instante, não há como adivinhar se fugirmos do contato com ela, se não abrirmos a porta. Não há como adivinhar e, se é isso que nos assusta tanto, é isso também que nos dá esperança. (...)


(Ana Jácomo)