sexta-feira, 8 de agosto de 2025

"E eu sei que nem sempre vou acertar,
Dar conta de tudo,
Nem seguir à risca as coisas nas quais acredito.
Sei que ainda vou tropeçar muito, me reerguer mil vezes mais,
Pedir desculpas, me perdoar.
Sei que nem todos vão me amar, por mais amável que eu seja, e está tudo bem.
Sei que haverá dias que será difícil sair da cama,
Do meu "esconderijo" e encarar o mundo lá fora,
E que nem sempre me sentirei completa, ainda que minha vida pareça perfeita.
Que eu mudarei de ideia, de plano, de rota até eu me sentir razoavelmente segura,
Quando sei que nada nessa vida é estável.
Eu sei que chorarei os meus fracassos e me sentirei a pior pessoa do mundo, se eu ferir os que amo.
Que, talvez, o mundo que eu enxergo, só exista aqui, dentro de mim,
E é isso que torna suportável a convivência com meus "fantasmas" e a intensidade de ser quem sou."

Eunice Ramos

segunda-feira, 28 de julho de 2025

Um brinde à nós...
Que resistimos aos dias mais difíceis sem deixar de sermos luz.
Que choramos baixinho quando ninguém viu, mas nos levantamos com a cabeça erguida.
Que seguramos o mundo nas costas mesmo quando o chão parecia desabar....
Um brinde à nossa coragem silenciosa, à força que nem sabíamos que tínhamos.
Ao corpo que suportou dores e à alma que não desistiu de sonhar.
Um brinde às cicatrizes que hoje são medalhas.
Às batalhas que enfrentamos sozinha,
À Fé que nos sustentou.
Um brinde à mulher que somos hoje.
Porque, sobreviver, já é um ato de vitória.
Mas fomos além…
Vivemos, sentimos e nos refizemos!!!

sábado, 19 de julho de 2025

“Existem encontros que não são apenas coincidência — são reencontros de almas. É quando você olha nos olhos de alguém e sente calma, como se aquela pessoa já morasse dentro de você antes mesmo de chegar. Um relacionamento assim vai além da química: é parceria verdadeira, respeito, escuta, silêncio confortável e a certeza de que você pode ser quem realmente é, sem medo de julgamento.

Amar alguém de verdade é querer crescer junto, é vibrar pelas conquistas do outro como se fossem suas. É aceitar as imperfeições e, mesmo nos dias difíceis, continuar segurando a mão com força. Relacionamentos profundos não vivem de promessas, mas de presença. Eles são abrigo, são lar, são destino.”

(Desconheço  o autor)

domingo, 8 de junho de 2025

Tem alma que parece casa, onde a gente quer morar. Colo que representa abrigo e oferece toda a segurança do mundo. O melhor disso é saber que, quando há sintonia, não é preciso pedir nada—acontece naturalmente. Tem gente que nos enxerga para além do que os olhos podem ver, que sente todo o nosso ser. Gente que é, que fica e que sempre estará dentro da gente.
( Vitor Ávila ) 

quarta-feira, 21 de maio de 2025

"Às vezes, dá vontade de sentar à beira do caminho e por ali ficar, até que os ventos mudem, até que as nuvens chorem, até que a dor passe. Sei que, às vezes, dá vontade de abandonar o barco, engavetar os projetos, esquecer os sonhos, porque o tempo é difícil demais. Porque, muitas vezes, a vida atravanca, se perde num labirinto, pesa, machuca os ombros. Mas sei também que, muitas vezes, é preciso retroceder pra respirar, olhar de longe o que de perto não se vê, ganhar fôlego pra caminhar mais um tanto.
O tempo não para, mas é preciso vagarosas pausas pra aliviar a alma e descansar o coração. " 
Já 
 Eunice Ramos.

#

sábado, 26 de abril de 2025

Nem sempre o que deixa de existir deixa de estar. 
Às vezes, deixar de existir é apenas outra forma de estar. 
É como a chuva. Ao parar de chover, 
a chuva deixa de existir como chuva, 
mas a sua água infiltrou-se nos campos e regou as flores 
e juntou-se ao leito dos rios como memória da chuva 
que um dia será novamente. 
Nem sempre o que deixa de existir deixa de estar. 
O corpo das coisas que habitam o mundo pode morrer e pode desaparecer da nossa vista, mas nunca morrerá aquilo que nos habita e o coração não precisa de ver para crer. 
Deixar de existir não é deixar de estar presente. 
Há coisas e pessoas que foram e que nunca deixarão de ser. Mesmo que os seus passos deixem de se ouvir e que o seu olhar deixe de cair sobre o nosso como a chuva quando chega o tempo de parar de cair, já o som desses passos e a luz desse olhar se infiltraram em nós e somos nós esse leito de que o nosso amor é feito. 
Não faz mal que a chuva deixe de ser chuva quando permanece naquilo que regou.
 
(Elidabete Bárbara) Lado a lado
“Há uma espécie de tristeza que surge quando você sabe demais, quando vê o mundo como ele realmente é.
É a tristeza de compreender que a vida não é uma grande aventura, mas uma série de pequenos e insignificantes momentos, que o amor não é um conto de fadas, mas uma emoção frágil e passageira, que a felicidade não é um estado permanente, mas um vislumbre raro e fugaz de algo a que nunca poderemos nos agarrar.
E nessa compreensão há uma profunda solidão."

(Virgínia Woolf)

sexta-feira, 25 de abril de 2025

"Outro dia, eu li que é muito caro perder aquilo que não tem preço. E, se eu pudesse te dar um conselho, seria esse: diga o que sente. Abrace quem você ama. Abrace forte. Ligue. Fale, verbalize, demonstre. A gente acha que tem todo o tempo do mundo, mas não tem. Amanhã, tudo pode acabar. 
Amanhã, a pessoa mais importante da sua vida pode desaparecer para sempre, e as palavras ficarão perdidas num lugar onde nem a saudade alcança. Diga o que sente. Não tenha medo de falar. Não tenha medo de demonstrar amor. 
Não tenha medo de mostrar que gosta. Não deixe de fazer o possível para manter perto quem você quer perto. A vida da gente é muito frágil. E repito: é muito caro perder aquilo que não tem preço ...!"

(Edgard Abbehusen) 

 

❤️‍🩹

quinta-feira, 24 de abril de 2025

“Definir saudade? Não consigo. É dos sentimentos mais avassaladores que existem. Como se descreve o vazio? O silêncio? A ausência? O pedaço de nós que se ausentou?
Saudades não é só sentir falta de alguém. É sentir a falta de alguém em nós. Dentro de nós. É ter saudades de nós com alguém. É o estar por estar, e o ser por ser.
Como se traduz em palavras aquilo que a saudade corta sem nada nos tocar. Que fere. Que magoa. Que esvazia. Que ecoa. Que enlouquece.
Nada disto se assemelha à saudade que sinto. São pequenas as palavras que a descrevem.
Definir saudade? Não me é possível. Talvez por a sentir tão em mim. Talvez porque me toque na pele todos os dias. Saudades. Infindas. Sempre!”

(Rita Leston)