sexta-feira, 14 de julho de 2017



Reparei nas lágrimas apaixonadas que verteste quando nos despedimos
deixando uma enorme tristeza estampada no meu semblante
e apenas sobrevivendo anos a fio com tal imagem soterrada na memória.
Tanto tempo passado e a recordação do nosso amor não ficou esbatido nunca pois todo ele era lançado para a frente sem obstáculos ou medos
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ma paixão sem reservas e obsessiva pelas emoções demasiado fortes.

Oh, meu anjo!, como poderei alguma vez esquecer essa nossa felicidade
esse amor que ainda mantém vivo e em estado de sobrevivência o meu coração
para que num momento de excesso de saudade possa recordar-te
como o único que me eclipsou a alma para todo o sempre
mesmo quando com uma sinceridade cruel me confessaste nunca me teres amado.


(João Paulo Bernardino)




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