quinta-feira, 16 de junho de 2011



O amor é sensível, um suspiro no ar. Um olhar que se alonga para alma. Mesmo reconhecendo-o não posso defini-lo. Ele é algo completo, alheio as palavras e rimas. Amor é um inteiro sem corpo e alma. É um cessar de lágrimas, é curar um vazio. Tudo que te torna todo. É fazer o Sol nascer novamente por de trás de um sorriso. É algo que não pede, nem se quer fala, mas encaixa. Como um par de mãos que se entrelaçam. Ele não quer provas, nem mesmo sacrifícios. Amor é um pedaço que sempre foi seu. Mas não confunda com posse. É músculo involuntário como o coração. Com amor se vive, mas não se controla. Ele soma, agrega, quer mais, te torna grande. É o que você passa a ser, não o que você abandona. Ninguém precisa ceder. O amor te faz segurar a mão. Ele só precisa do encontro para se tornar finalmente um. Único. 

O amor é tudo menos concessão. 

(Danilo Mendonça Martinho)

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